Gonzalo VelhoJuana de AzevedoJuan Ferreyra de SousaIsabel de Sousa y López de Távora

Diogo González de AzevedoMaría Ferreyra de Sousa

Gaspar Ferreyra de Acevedo

f a m i l i a
Hijes con:
Francisca Furtado

Hijes:
Leonor Ferreyra y Furtado
Gaspar Ferreyra de Acevedo
  • Nacimiento: 15??, Viana da Foz de Lima, Portugal
  • Casado/a 15??, ?, Portugal, con Francisca Furtado
  • Casado/a 15??, ?, Portugal, con Isabel de Braga
  • Fallecido/a: 14 Aug 1591, Ribeira Grande, Ilha de San Miguel, Azores, Portugal
  • Ocupación: Lealdador mòr dos pasteis, rendeiro del rei en Azores
  • Fuente: geneanet.org
  • https://gw.geneanet.org/fedegrifo?lang=es&pz=federico&nz=taboada+cardoso&p=leonor&n=ferreira

    https://www.geni.com/people/Gaspar-Ferreira-de-Azevedo/6000000006131359546?through=6000000006131359555
    Esposo de: Francisca Furtado and Isabel de Braga
    Padre de Leonor Ferreira; Baltasar Ferreira de Acevedo and Catarina Ferreira
    Hermano de: Agostinho de Acevedo; Gonzalo de Acevedo; Diogo Ferreira; Baltasar Ferreira; Juan Ferreira; Juana Ferreira and Beatriz de Acevedo
    Cursó estudios en la Universidad de Salamanca.Estuvo en Punta Delgada, Isla de San Miguel, Azores con el cargo de "rendeiro del rei" donde dejó descendencia.

    Historia insulana das ilhas a Portugal sugeytas no oceano
    Antonio Cordeyro · 1717
    SE ENCONTRÓ ADENTRO – PÁGINA 201
    ... Isabel de Miranda na Ilha de Santa Maria , & teve della a Hercules Barbofa da Silva , que casou com Isabel Ferreyra , filha de Fernao Lourenço , & dé Leonor Ferreyra , filha de Gaspar Ferreyra , Lealdador mòr dos pasteis ; do tal Hercules nafceo Bras Barbosa da Silva , Lealdador , & Alferes mòr em Ponta Delgada ...

    Linajes de la gobernación del Tucumán: los de Córdoba
    Arturo Gustavo de Lazcano Colodrero · 1936
    PÁGINA 322
    "Eis o que sei acerca dos Ferreiras de Azevedo desta ilha de San Miguel Atraz disse que nao se sabía donde provinha o apelido Azevedo destes Ferreiras de Azevedo .
    Agora , vendo que o filho Balthazar Ferreira , do 1o Gaspar Ferreira , tronco , usou tambem o apelido Azevedo ( como consta do processo de Contas do vinculo instituido pelo pae ) corrijo a informaçao , afirmando que o dito apelido "

    PÁGINA 324
    "Gaspar Ferreira No 14 casó dos veces , la primera con Isabel de Braga de la cual sólo tuvo una hija que no dejó descendencia .
    Gaspar Ferreira , de su segunda mujer , Francisca Furtado tuvo :
    15. Baltasar Ferreira de Azevedo que heredó ...

    LINAJES DE LA GOBERNACION DEL TUCUMAN - pag 315

    XIV —GASPAR FERREIRA, hijo de María Ferreira N 9 13 y de su marido Diogo González de Azevedo, está mencionado, él y su descendencia, por el Padre Gaspar Fructuoso en “Saudades da térra”. Fructuoso nació en 1522 en Ponta Delgada en la isla de San Miguel.

    Cursó estudios en la Universidad de Salamanca y murió el 14 de agosto de 1591 en Ribeira Grande en la misma isla de San Miguel.

    “Saudades da Terra” es una historia de las islas de Porto Santo, Madeira, Desertas y Selvagens, Azores, Canarias y Cabo Verde.

    Dice Fructuoso en el Capítulo 34 de la historia de la isla de San Miguel:
    “26-Veiu tambem a esta ilha, de Portugal, um Gaspar Ferreira, homem nobre e discreto que teve aquí as rendas del Rey e fez as nobres casas que agora sao do grao capitao Francisco do Regó de Sá e de sua mae doña Margarita de Betencor. O qual Gaspar Ferreira nao sei se era párente d’estes outros Ferreiras acima ditos, (se refiere a los Ferreiras de la isia de Madeira de los cuales daré luego noticia) por quanto tem difere^a ñas amias de seus brazoes...

    ... 30-Casou Gaspar Ferreira segunda, vez, com Francisca
    Furtada, de que nao honve filhos (error de Fructuoso, como
    se verá después). Tinha em seu brazao um escudo com o
    campo vermelho e quatro faxas de ouro, e por diferenga, urna
    brica azul e nela um anel de prata, elmo de prata, aberto,
    guarnecido d’ouro, e de vermelho, e por timbre urna ema
    com urna ferradura d’ouro no bico”.

    He omitido el detalle genealógico que da Fructuoso por referirse a muchas personas que no interesan para nuestro propósito.

    Antes de continuar con la descendencia de Gaspar Ferreira en las Azores, referiré brevemente el descubrimiento de la isla de Madeira porque en él intervino un Ferreira.

    Muy pocos años después de la conquista de Ceuta envió el Infante don Enrique el Navegante a explorar la costa de Guinea a Juan González llamado Zarco y a Tristán Vaz Teixeira (se discrepa sobre la fecha). No cumplieron su propósito porque antes de llegar a la costa africana un fuerte temporal los alejó de su ruta arrojándolos sobre una pequeña isla a la que llamaron Puerto Santo por encontrar en ella un refugio para salvar sus vidas.

    Volvieron a Portugal llevando la noticia del descubrimiento al Infante.

    Encontrándose Zarco de nuevo en Porto Santo en ocasión de otro viaje, decidió ir a investigar una niebla muy obscura y persistente que ya habían observado antes. Era la isla de Madeira. No se sabe la fecha exacta de este descubrimiento.
    Parece haber ocurrido entre 1420 y 1425.

    Relata Fructuoso en “Saudades da Terra” en la parte referente a Madeira (Historia das Ilhas do Porto-Sancto, Madeira,
    Desertas e Selvagens, Funchal 1873) como reconocieron las costas: "... foram correndo a costa ... sem acharem logar onde sahir, senao em huma ribeira que bota huma pedra ao mar, em que podem desembarcar como en caes: ali mandou o capitam a seu amigo Gonyaílo Ayres (Ferreira) que sahisse
    em térra nesta ribeira com certos companheiros... e daqui
    ficou nome a Ribeira de Gon^alayres” (pág. 38). Siguiendo
    la exploración encontraron una gran gruta llena de lobos
    marinos a la que Juan González Zarco puso el nombre de
    “Camara de Lobos”, adoptándolo como apellido; sus descen¬
    dientes se llamaron “da Camara”. (págs. 39-40).

    El Rey don Juan 1? dividió la Isla en dos Capitanías, dando a
    Juan González la llamada de Funchal de juro y heredad para
    él y sus descendientes.

    Fructuoso, al hacer la biografía de Joao Gongalvez da Cama¬
    ra, 2 9 Conde da Calheta y Capitán de la Isla de Madeira,
    dice “.. . trazía no sen escriptorio o Descobrimento da llha
    da Madeira, o mais verdadeiro que até agora se achou; o qual
    dizem que foi feito por Gonfallo Ayres Ferreira, que foi a
    descobrir a mesma ilha com o primeiro Capitam Joao Gon-
    galvez Zargo; e, como este Descobrimento competía aos Capi-
    taes da mesma ilha, elles o trazian nos seus escriptorios, como
    cousa hereditaria de descendentes em descendentes. E, sendo
    pedida informa§ao desta Ilha da Madeira, da minha parte,
    ao Reverendo Conigo da See do Funchal, Hyeronimo Dias
    Leite, tendoo elle visto em poder do dito Capitam Joao
    Gon§alvez da Camara, lho mandou pedir a Lisboa, onde
    entao estava, e elle o mandou trasladar pelo seu camareiro
    Lucas de Saa, e lho mandou escripto em tres folhas de papel,
    da letra do dito camareiro; e por sua carta (porque o Desco¬
    brimento nao faz men$ao disso) lhe mandou dizer que Gon¬
    zalo Ayres Ferreira, o qual fora hum dos criados que o Zargo,
    primeiro Capitam, lá levára, escrevera tudo aquillo que vio
    com os seus elhos e, como nao era curioso nem homem docto,
    o notara com ruda minerva, sem al composto; pelo que aju-
    dandose o dito Conigo dos Tombos das Camaras de toda a
    ilha (que todos lhe foram entregues), concertasse e recopi-
    lasse tudo o melhor que pudesse, como, com effeito, docta, e
    curiosamente recopilou e compoz.

    E, porque Gon^allo Ayres Ferreira, que a este Descobrimen¬
    to deo principio, foi humdos principaes homens que honve na
    dita ilha, donde procede a mais nobre, grande e antiga gera-
    gao que ha nella, os parentes, havendo noticia deste papel
    e da carta que de Lisboa viera ao dito Conigo, na qual se
    diz que Gongallo Ayres era criado do dito Zargo, levaramlhe
    '.y. hum Alvará feito na era de 1430, do Infante, don Henrique,

    - que o mandou a este descobrimento, e diceramlhe que Gon-
    • . f fallo Ayres nao era criado do Capitam, senao companheiro,
    como constava do filhamento do dito Alvará, que lhe chama
    : companheiro do dito Zargo.

    ,J E soo isto vai mudado do primero papel e original, que

    comega pela primeira pessoa dó plural, dizendo: "Chegamos
    a esta ilha, a que puzemos o nome da Madeira, etc.” Este
    ; : Gongallo Ayres da casa do Infante don Henrique foi o pri-
    meiro honem que na Ilha da Madeira teve filhos; e, em
    memoria dissso, como primeiro que naquelle mundo novo
    povoava, ao primeiro filho chamou Adam, e aa primeira filha
    ! Eva , pois foram os primeiros que nacerán naquella térra

    novamente descoberta, e pelo mar océano adjacente. Este
    ! Adam Gongalvez Ferreira, primeiro filho de Gongallo Ayres

    Ferreira teve nobre geragao, e sua irmaa Eva Gomes tambem,
    donde procede a geragao que na Ilha da Madeira Chamao
    a Casta Grande, e os Ferreiras desta ilha de San Miguel, que
    naceram de Joao Gongalvez Ferreira, e outros Ferreiras, de
    cuja progenie, armas, e fidalguia, e como procedem da casa ;

    [ de Drummond e de casta de Reys de Escocia, se verá em séu !

    } logar, quando se tractar desta dita ilha. E de Gongallo Ayres j

    i Ferreira, tronco destes, todos elles dizem que fez o descobri- ¦

    I mentó da Ilha da Madeira, na verdade escripto, como dice, j

    • em tres folhas de papel: e o Reverendo Conigo, nao menos •

    I docto que curioso, Hyeronimo Dias Leite, Capellao de Sua

    f Magestade, depois o recopilou, e acrecentou, e lustrou com

    ¡! seu grave e polido estylo, escripto em onze folhas de papel,

    j e rao inviou, sendolhe pedido por minha parte ..." (Ibidem,

    \ págs. 303-304).

    j El gran historiador Joao de Barros nacido en 1495, muerto ¡

    i en 1570, en sus famosas “Décadas de Asia” (déc. 1?, libro 19, j

    I cap. 3) dice: "Os herdeiros de Joao Gongalvez (Zarco) tem j

    \ escritura mui particular desde descubrimento.. j

    ¡ Joao de Barros era comtemporáneo del 29 Conde da Calheta, {

    Joao Gongalvez da Camara, que hizo enviar copia a Fruc- |
    tuoso de este “Descobrimento” |

    La genealogía de los Ferreiras y de los Drummonds de la |
    isla de Madeira puede verse en el excelente nobiliario de esta |
    isla, fechado en 1700, escrito por Henrique Henriques de
    Noronha y editado por la “Revista Genealógica Brasileña” en
    1948. En el proemio dice su autor que le costó muchos años
    de gran trabajo registrando cartularios y archivos. Don Anto¬
    nio Caetano de Sousa lo confirma, añadiendo que fue [Acadé¬
    mico supernumerario de la Academia Real de la Historia.
    ....
    Gonzalo Ayres Frreira, el compañero de Juan González i
    Zarco, fue según el nobiliario, escudero del Infante don Enrique
    e hijo de Gomes Ferreira, Señor de Cavaleiros y de su mujer
    doña Isabel Pereira de Lacerda. Recuérdese que a Gomes
    Ferreira N° 10 le dan como hijo 2? a un Gonzalo. Cronoló¬
    gicamente es posible.

    Además de los hijos Adán y Eva ya nombrados, el Nobiliario
    da a Gonzalo Ayres varios otros, varones y mujeres. :

    Dos de ellos Gaspar y Belchior, casaron con dos hermanas,
    hijas de Juan Drummond, Gaspar con Catalina Anes¿ y Bel¬
    chior con Blanca Alfonso. Ambos matrimonios tuvieron des¬
    cendencia.

    De Belchior Gonalez Ferreira y de Blanca Alfonso Drum¬
    mond su mujer fue hijo entre otros, Belchior González Escoció
    (a Juan Drummond el F? le llamaron,‘Escorio” por ser esco¬
    cés) que casó el 9 de enero de 1563 con Ana Ferreira, de
    quien tuvo a Juan González Ferreira ,que pasó con sui familia
    a vivir a la isla de San Miguel como dice Fructuoso.en el cap.

    34 de.la historia de esta isla.,

    El capítulo 51 de la historia de la isla de. San Miguel está
    titulado: - ,

    “D,o que rende a ilha de Sao Miguel, e das grossas fazendas
    dos horneros naturaes que ha e ouve n’ela”. De Gaspar Ferrei-
    ra dice: “53-Gaspar Ferreira tería cincoenta moios (de trigo)
    de renda, e grande trato (comercio, negocio) e muitas casas
    na citade da Ponta Delgada, mas com rendas d’el-Rei e outros
    partidos, se perdeu quasi toda". Para que se tenga un ele¬
    mento de comparación citaré otra persona: “39-Pero de Teve
    foi muito rico, tería oitenta moios de renda; teve muitos
    filhos entre os quaes se repartiram”.
    i Mi amigo, el conocido investigador, doctor Carlos Luque

    Colombres escribió al Sr. Rodrigo Rodríguez residente en Ponta
    Delgada, isla de San Miguel, y reputado como investigador
    serio, pidiendo datos sobre Manuel Pérez Machado y Beatriz
    Ferreira vecinos de la referida isla, padres de Baltasar Ferrei¬
    ra de Azevedo según así lo declara éste en su testamento
    hecho en Córdoba el 19 de junio de 1631. Baltasar Ferreira
    de Azevedo vivía ya en Córdoba en Mayo de 1590 y es el
    fundador de la familia Ferreira de esta ciudad.

    Carlos Luque publicó en 1940 su estudio genealógico sobre
    la familia Ferreira a partir de Baltasar Ferreira de Azevedo,
    Siglos XVI, XVII, XVIII”.

    Transcribo la carta de Rodrigo Rodríguez:

    ! Ponta Delgada, 18 de agosto de 1941.

    | Exmo. Senhor Carlos A. Luque Colombres.

    \ Córdoba, República Argentina.

    | Recebi a carta de V. Ex^ de 12 de Maio ultimo, a que res¬

    pondo, mas nao fui entregue do livro da sua autoría, intitu-
    • lado “Itinerario histórico genealógico alrededor de los Ferrei-

    ;• ra de Azevedo”, que diz me envia, mas aínda nao recebi.

    [ Manuel Pires, (sic-sem o apelido Machado) e sua mulher

    Beatriz Ferreira, vem mencionados ñas crónicas quinhen-
    tistas do descobrimento e colonisagao destas ilhas dos Azores;
    nao se diz de quem e filho Manuel Pires, mas consta nos
    | arquivos a ascendencia de su mulher Beatriz Ferreira, que e

    filha de Feroao Louren§o e de sua mulher Leonor Ferreira,
    esta filha do 29 casamento de Gaspar Ferreira, natural de
    Portugal donde vieu para esta ilha de San Miguel, com o
    cargo de rendeiro de El-rei e foi morador nesta ilha de San
    Miguel, onde edificou urnas grandes e nobres casas, que em
    1600 eram ja de outra familia. Este Gaspar Ferreira era
    homem nobre e tinha brazao: (omito la descripción; es la que I
    da Frutuoso transcripta ya). j

    Casou este Gaspar Ferreira a 1* vez com Isabel de Braga e i
    a 2 ? vez com Francisca Furtado. Leonor Ferreira, filha do 2 9 j
    casal, casou a 1? vez com Femao Lourengo, e a 2^ vez com |
    Manuel Machado, Mestre das obras de El-rei e escudeiro de
    su casa, o qual era filho de Afonso Machado. De scu primeiro
    marido Femao Lourengo, teve Leonor Ferreira, entre outros,
    urna filha Beatriz Ferreira, que casou com Manuel Pires (sic, e
    nao Peres) o qual morreu nesta cidade de Ponía Delgada,
    na freguezia Matriz, a 2-3-1590, instaurando se o seu inven¬
    tario em 21-5-1590, sendo inventariante a viuva Beatriz
    Ferreira, e donde constam os seguintes filiaos: Ignez Ferreira
    de Azevedo, ja casada e com geragao (o pae, no sen testa¬
    mento de 1-4-1590 que está junto ao processo de inventario,
    diz que a dotou com 200 cruzados), Belchior Ferreira, ja
    casado e morador na Povoagao (desta ilha de San Miguel,
    onde tem numerosa descendencia), María Ferreira de Aze¬
    vedo, de 15 anos a data do inventario (a qual depois, em
    14-10-1600, casou na Matriz de Ponta Delgada com Manoel
    Dias Ferreira, sem geragao), Isabel Ferreira dotada pelo pae
    com 70 mil reis, para casar (como casou, na mesma Matriz,
    a 21-5-1585, com Manuel de Mattos, de Agoa de Pau), Paulo
    Ferreira, de 17 anos a data do inventario (o qual casou depois
    na Povoagao com Ana de Aguiar, de quem ha muita geragao),
    Leonor Ferreira, ja casada a data do inventario, com Gaspar /
    Roiz de Paiva, da Ribeira Grande, onde morreu e teve gera¬
    gao, dotada pelo pae com 200 cruzados, como o declara no j

    sen testamento, e Baltazar Ferreira, ausente a data do inven- j

    tario do pae, que no sen testamento diz estar seu filho no
    Brasil (sic). Muitos dos descendentes deste Manuel Pires e
    de sua mulher Beatriz Ferreira, usam os apelidos Ferreira
    de Azevedo, nao sabendo se este ultimo vem do pae ou da
    mae. Da filha Ignez Ferreira de Azevedo (que casou duas 1
    vezes) provem muitas familias distintas desta ilha, entre elas,
    as do Márquez da Praia e de Monforte e as do Visconde das
    Larangeiras.

    Voltando ao tronco destes Ferreiras, o Gaspar Ferreira que
    veiu de Portugal para esta ilha, como rendeiro de El-rei, devo
    acrecentar que fez testamento em 1566, em que diz ter casado
    duas vezes, e institue um vinculo (ou mor gado), cuja P
    admra. foi sua 2? mulher Francisca Furtado; depois por morte
    desta, foi administrador seu filho Balthazar Ferreira de Aze-
    vedo, até 1613, e depois, até 1620, seu bisneto Gaspar
    Ferreira.

    O dito primeiro Gaspar Ferreira, tronco desta gerapao, apo-
    sentou em sua casa o corregedor doctor Manoel Alvarez
    quando desembarcou em Ponta Delgada, en 23-5-1540, como
    consta de um livro de registro da camara desta cidade.

    Eis o que sei acerca dos Ferreiras de Azevedo desta ilha de
    San Miguel.

    Atraz disse que nao se sabía donde provinha o apelido Aze- jj

    vedo destes Ferreiras de Azevedo. Agora, vendo que o filho |

    Balthazar Ferreira, do l 9 Gaspar Ferreira, tronco, usou tam- í

    bem o apelido Azevedo (como consta do processo de Contas j

    do vinculo instituido pelo pae) corrijo a informapao, afirman- ¡

    do que o dito apelido Azevedo vem tambem do dito tronco \

    Gaspar Ferreira. Farei a diligencia, quando tivemios outra \

    l vez correspondencia postal regular, para lhe enviar outras

    1 noticias destas familias. :

    ¡ Fico aguardando a remessa do seu trabalho genealógico

    \ sobre os Ferreiras de Azevedo dessa República que muito me

    í interesará. ;

    f Con multa consideraban me subscrevo, etc.” i

    I Rodrigo Rodríguez

    Gaspar Ferreira obtuvo carta de armas de sucesión el 3 de
    junio de 1530. Tengo fotografía, y copia diplomática de este
    documento que transcribo:

    ; “Dom Joham, etc. A quantos Esta Mvnha carta virem fapo

    Saber que gaspar ferreyra mor. em a Viana da foz dolyma
    , me fez patipam como descendía por Iynha drta. e sem bas-

    í tardía da gerapam e lynhagem dos ferreyras e q as su as •

    armas lhe pertémeem de drto. por parte de sua may e avoos I
    | pedimdome por meree q por amemorya de seus amtepasados j

    j se nao perder e elle gouuir e usar da horma das armas que 1

    pollos merecimtos. de seus seruipos ganharao e lhe foram j

    dadas e asy dos pervjlegios horruras grapas merces que por !

    drto. por bem délas lhe pertencem lhe mandasse dar mjnha i

    carta das ditas armas que estauao Registadas em os lyuros I

    dos Brasoens das armas dos nobres e fidalguos do meu Reyno
    que tem portugale meu primcipalle Rey darmas a qual peti- j

    gam Vta. por mj mandey sobre ella tirar Inquirió de teste- f

    munhas a qual foy tjrada pollo Ldo. xpouao esmeriz (?) do 1
    meu conselho e desembargador das mjnhas petigoes do pago |
    e pero da costa escriuao da mjnha corte pella qual elle supri- í

    camte proua ser f 9 legitjmo de ferreyra que foy f* de Joam !j

    ferreyra que foy desta lynhagem e que de drto. as suas armas
    lhe pertencem as quaes Ihe mandey dar em esta mynha carta '
    com seu brasam elmo e tynibre como aquí sam deujsadas e
    asy como fiel e verdadeyramte. aquí foram deujsadas e Rega¬
    tadas em os liuros dos Registos do dito portugale meu Rey
    darmas as quaes sam as seguintes —S— o campo de vermelho
    e qtro. faxas douro e por deferemga hua bryca azull e no
    campo anel de prata elmo de prata a borda garnida douro
    paquife douro e de vermelho e por tymbre hua ema co hua
    ferratura douro no byco o ql escudo armas e senaes possa
    trazer e tragua o dito gaspar ferreyra asy como as troxerao
    e délas usaram seus amtecessores em todos os lugares de hom-
    ra em que os ditos seus amtecessores e os nobres e amtiguos
    fidalgos sempre costumarao as trazer em tempo dos muy escla-
    recydos Reys meus amtecessores e com ellas possa emtrar
    em batalhas campos duelos reptos escaramugas e desafjos e
    exercitar com elas todos os outros autos lycitos da guerra e
    da paz e asy as pode trazer em seus firmas aneis synetes ediu-
    jsas e as poer em suas casas e outros sitios e leyxalas sobre sua
    propria sepultura e finalmte. as possuir e homrar sempre e
    aprovejtar dellas cm todo e por todo como a sua nobresa
    conuem porem mando a todos meus procuradores desem-
    bargadores Juizes justigas e alcaydes e em especialle aos ;
    meus Reys darmas arautos e passavantes E quasquer outros
    oficiaes e pas. a que esta mjnha carta for mostrada e o cto.
    déla pertemcer q. em todo lho cumpra e guardem e fagam
    cumplir e guardar como nelle he conteudo sem duujda ne i
    embarguo alguo que lhe em ela seja posto porque asy e
    mjnha merce dada em a mjnha muy nobre e sempre leal
    cidade de Lxa. aos tres do mes de Junho El Rey o mandou
    pelo bacharel amtonio Roiz portugale meu Rey darmas pirm-
    cipal pero devora Rey darmas algarue escrituao da nobresa
    a fez anno de nosso Sñr Jesús X*? de mili IXXX. (Chañe. D.

    Joao III, Liv. LII, fl. 115).
    Un extracto de esta carta de armas está publicado por S an¬
    ches de Baena en “Archivo Heráldico Genealógico” N 9 921
    donde por error se dice "morador em Evora, natural de Foz
    de Lima”.

    También la menciona Braarncamp Freire en ‘'Aliñaría Portu¬
    guesa”, pág. 194, diciendo “Gaspar Ferreira, morador em
    Viana de Foz de Lima..

    Gaspar Ferreira N 9 14 casó dos veces, la primera con Isabel
    de Braga de la cual sólo tuvo una hija que no dejó des¬
    cendencia. \

    Gaspar Ferreira, de su segunda mujer, Francisca Furtado j
    tuvo: |

    15. Baltasar Ferreira de Azevedo que heredó el mayorazgo \

    fundado por su padre al hacer testamento en 1566, “muito \

    valente homem e o mais forte cavaleiro sobre um cavalo, i

    que quantos houve n’esta ilha". Casó con Isabel Furtado, \

    con generación. Fructuoso por error dice que fue hijo
    natural.

    15. Leonor Ferreira que sigue.

    XV— LEONOR FERREIRA hija de Gaspar Ferreira N 9 14 y de su 2* !

    mujer Francisca Furtado, casó dos veces, la primera con Fer- )

    nao Louren 90 , de quien tuvo:

    16. Beatriz Fcneira, que sigue. >

    15. Fernao Louren 9 o casado con Leonor de Fonseca.

    16. Cristóbal Ferreira beneficiado en la Matriz de Ribeira i

    Grande. f

    16. Isabel Ferreira, casada con Hércules Barbosa, con deseen- í
    dencia. Leonor Ferreira N 9 15 casó por segunda vez con
    Manuel Machado, Mestre de las obras del Rey y escu- f
    dero de su casa, hijo de Alfonso Machado.

    Tuvieron:

    16. Margarita Machado, casada con Gaspar de Viveiros,
    poseedor de un mayorazgo, con generación.

    16. Francisca Ferreira, casada con Gaspar de Teve, capitán ;

    de una compañía en la ciudad de Ponta Delgada.

    XVI — BEATRIZ FERREIRA, hija de Leonor Ferreira N 9 15 y de su >

    primer marido Femao Loure^o, casó con Manuel Pérez Ma- |

    chado que murió el 2-3-1590 haciéndose su inventario el 21- *

    5-1590, siendo inventariante su viuda Beatriz Ferreira. En el i

    inventario constan los siguientes hijos: l
    17. Inés Ferreira de Azevedo ya casada y con descendencia
    (el padre dice en su testamento del 1 de abril de 1590,
    que está junto al proceso de inventario que la dotó con
    200 cruzados). De esta Inés Ferreira, que casó dos veces,
    provienen, dice Rodrigo Rodríguez, muchas familias dis¬
    tinguidas de la isla de San Miguel, entre ellas, las de los
    Marqueses da Praia y de Monforte, y la del Vizconde
    das Larangeixas.

    17. Belchior Ferreira, ya casado y morador en Povoa§ao
    (isla San Miguel) con numerosos descendientes.

    17. María Ferreira de Azevedo de 15 años en la fecha del
    inventario. Casó en la Matriz de Punta Delgada el 14-1-
    1600, con Manuel Díaz Ferreira, sin generación.

    17. Isabel Ferreira, dotada por el padre con 70.000 reís para
    casar el 21-5-1585 con Manuel de Mattos, de Agoa de Pau.
    17. Pablo Ferreira, de 17 años en la fecha del inventario,
    casó después en Povoagao con Ana de Aguiar dejando
    numerosa descendencia.

    17. Leonor Ferreira ya casada en la fecha del inventario con
    Gaspar Ruiz de Paiva, de Ribeira Grande, donde minió
    y tuvo descendencia. Su padre la dotó con 200 cruzados, como
    lo dice en su testamento.

    17. Baltasar Ferreira que sigue.

    XV1I-BALTASAR FERREIRA DE AZEVEDO, hijo de Beatriz Fe¬
    rreira N° 16 y de su marido, Manuel Pérez Machado, ausente
    cuando se hizo el inventario del padre, quien en su testamen¬
    to dice estar su hijo en el Brasil. Según una declaración que
    hizo cuando vivía en Córdoba, había nacido en 1558. Como
    ya lo dijimos fue el fundador de la familia Ferreira de esta
    ciudad.

    RAMA ARGENTINA

    I)—BALTASAR F ERREYRA DE ACEVEDO, nació en Punta
    Delgada en 1558, en la Isla de San Miguel, de las Azores, estable¬
    ciéndose primero en el Brasil, conforme lo manifiesta su padre al
    testar en 1590, pero en mayo de ese año ya se lo ve actuar en
    Córdoba del Tucumán, donde figura su residencia definitiva, ocu¬
    pando cargos de significación en el gobierno de esta provincia. En
    1605 fue electo Regidor, y más tarde Mayordomo del Hospital y
    Fiel Ejecutor interino. Ostentaba el grado de Capitán y fue agra¬
    ciado con la merced de los Chañares y la encomienda de los pueblos
    e indios de Guamacha, donde formó un establecimiento de campo
    conocido con el mismo nombre, cuyos terrenos le fueron dados en
    dote a su esposa por su padre el Capitán Blas de Peralta. Por sus condi¬
    ciones personales mereció el aprecio y respeto de sus coetáneos, y
    los portugueses contaban con la influencia de su persona para san-
    jar sus dificultades, sirviéndoles de amparo y protección en todo
    momento. Manifiesta, en un documento, que tiene los comprobantes
    de sus méritos y servicios.

    En 1631, teniendo setenta y tres años de edad y en goce de
    perfecto y sano juicio, labró su testamento, pidiendo que cuando
    llegara el día de su muerte lo enterraran en el Convento de San
    Antonio. También manifiesta en el expresado documento, que Juan
    de Peralta, hermano de su esposa, le hizo donación a ésta de medio
    solar edificado, donde tenía su vivienda, el que lindaba con casas
    de Gaspar Fernández y solar de doña Lucía de Mansilla, o sea el
    que hace cruz con el Convento de la Merced. En su testamento
    dice ser hijo de Manuel Pérez Machado y de Beatriz Ferreyra.

    Contrajo nupcias en 1592 con doña Juana de Peralta y Cabrera
    finja del Capitán Blas de Peralta (el Viejo), natural de Granada,
    caballero hijodalgo; conquistador venido con don Jerónimo Luis de
    Cabrera a la fundación de Córdoba, de la que fue vecino encomen¬
    dero de los Pueblos de Saldan y Guamacha; Regidor del Cabildo
    los años 1581-83 y 85; Alcalde ordinario de 1er. vito el 91 y Procura¬
    dor General el 92; y de doña Catalina de Cabrera; nieta de Pedro
    Fernández de Peralta y de doña Ursula de Artiaga. Segunda nieta
    de Juan Fernández Porcel y de doña Beatriz de Peralta; y por la
    materna nieta de Benito de Cabrera). Doña Juana de Peralta falle¬
    ció antes de 1607....



    En el libro "Archivo do Azores VII" hay una recopilación de documentos donde se nombra a Pedro Ferreira d' Azevedo, del 23/1/1603 en Página 329
    Y otro documento referido a Antonio Ferreira d' Azevedo, del 27/6/1618.
    https://books.google.com.ar/books?id=NV88AAAAMAAJ&newbks=1&newbks_redir=0&dq=%22rendeiro%20%22%20A%C3%A7ores%20ferreira%20%20acevedo&pg=PT4#v=onepage&q=ferreira%20d'azevedo&f=false