Froila Vermúdez de TrasancosElvira de Faro Froila Arias de TrabaArdio Díaz

Pedro Fróilaz de TrabaUrraca Fróilaz de Aranga y Traba

Bermudo Pérez de Traba

f a m i l i a
Hijes con:
Urraca Henriques de Leão

Hijes:
Bernardo Freire de Andrade
Fernando Bermúdez de Trava
Sancha Bermúdez de Traba
Teresa Bermúdez de Trava
Bermudo Pérez de Traba
  • Nacimiento: Alrededor de 1090, ?, Reino da Galícia, España
  • Casado/a ABT 1122, ?, España, con Urraca Henriques de Leão
  • Fallecido/a: ABT 1168, ?, Reino da Galícia, España
  • Ocupación: Tenente en Trastámara, Faro (La Coruña), en Viseu y en Seia
  • Fuente: geni.com
  • https://www.geni.com/people/Vermudo-P%C3%A9rez-de-Traba-conde-de-Trast%C3%A1mara/6000000001412929252?through=6000000007863333055
    https://www.geni.com/people/Bermudo-P%C3%A9rez-de-Trava/6000000011127407665?through=6000000021703301816
    También como Vermudo o Vermuis

    D. VERMUIS PIRES POTESTADE DE TRAVA casado com D. Teresa Henriques fª do Conde D. Henrique de Portugal e sua m.er D. Teresa: era fº de D. Pedro Pires de Trava (D. Pedro Fernandes de Trava de q trata o Conde D. Pedro no ttº 7 fl 63 N 30, teve)

    2 D. Bernardo Freire de Andrade

    2 Rui Freire de Andrade Cavº da ordem de S. tiago de que falamos ao princípio

    2 D. Sancha Vermuis c.c. D. Soeiro Viegas no Conde fl 194 N 10

    2 D. teresa Vermuis c.c. Fernão Darias Baticela c.g. no Conde fl 14 N 1

    (Gayo, Freires de Andrade CAP.2º N 1).

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    Defendem alguns autores que é D. Urraca a mulher de Bermudo Peres de Trava e não sua irmã Teresa.
    https://geneall.net/pt/nome/7398/d-urraca-henriques-infanta-de-port...

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    https://pt.wikipedia.org/wiki/Bermudo_Peres_de_Trava

    Bermudo ou Vermudo Pérez de Traba;[a] morto em 1168), filho do conde Pedro Froilaz de Trava e da sua primeira esposa, Urraca Froilaz,[1][2] foi membro da linhagem mais poderosa na Galiza na Idade Média, tenente em Trastâmara, em Faro (A Corunha), em Viseu, e em Seia,[3][4][5] proprietário de vastos territórios, e grande benfeitor dos mosteiros.

    Esboço biográfico
    Bermudo nunca teve o título de conde e aparece como dominus e também como Vermudo Petriz Galleciae. Sua presença registra-se pela primeira vez na documentação medieval a 1 de Abril de 1104 com o seu irmão o conde Fernão Peres de Trava fazendo uma doação ao Mosteiro de São João de Caaveiro.[5] Serviu à rainha Urraca I e com os seus irmãos jurou lealdade ao seu filho, o rei Afonso VII em Zamora.

    Em 29 de Julho de 1118, a rainha Urraca, com o consentimento do seu filho Afonso, devolveu a Bermudo e a seu irmão Fernão os territórios pertencentes ao mosteiro de Sobrado, que o rei Fernando I de Leão tinha tomado pela força em 1050.[b] Alguns anos mais tarde, em 25 de Julho 1122, ele concedeu a sua mulher Urraca Henriques várias propriedades, incluindo as propriedades em Las Cascas além de outras três aldeias e dois mosteiros.[6]

    Dois anos depois, em 1125, Bermudo aparece em Portugal confirmando a doação feita pela condessa Teresa de Leão, como senhor ou governador de Viseu enquanto seu irmão Fernão aparece como o governador de Coimbra.[7].

    Após a morte de Teresa, en 1131 Bermudo iniciou uma revolta no Castelo de Seia que não teve sucesso, uma vez que o infante D. Afonso Henriques foi ao encontro dele com as suas forças e expulsou-o do castelo. Bermudo voltou à Galiza raramente atravessar o Rio Minho novamente. [7]

    Em 9 de Outubro 1138, reconstruiu o Mosteiro de Genrozo, mais tarde conhecido como o Mosteiro de Nostra Senhora das Donas, e, finalmente, como o Mosteiro de las Cascas.[8] Muito provavelmente fundada por Froila Bermudes, o avó de Bermudo,[9] Bermudo tinha herdado a metade do mosteiro de seu pai, Pedro Froilaz, e o rei Afonso VII, que havia sido criado com Bermudo, retornou a outra metade do mosteiro que Pedro Froilaz lhe tinha dado, de modo que Bermudo teria toda a propriedade.[10] Ele deu ao mosteiro a sua filha Urraca, que entrou para o convento como freira e mais tarde tornou-se a sua abadessa. Em 8 de Setembro de 1145, Urraca, com o consentimento do seu pai, doou ao Mosteiro de Sobrado.[11] O mosteiro de Las Cascas, agora em ruínas, com apenas a igreja de San Pelayo de Genrozo em pé, estava situado no território de Nendos, numa pequena vila conhecida como Las Cascas, perto da cidade de Betanzos.[8]

    Ele e o seu irmão Fernão fez muitas doações para o mosteiro em Sobrado, que tinha sido fundado pelos seus ancestrais, e possuía todas as suas propriedades ao longo de um período de 24 anos, de 1118 até 11 de Janeiro de 1142, quando eles voluntariamente entregou-as aos monges Cistercienses.[12]

    Foi a peregrinação à Terra Santa por duas vezes; a primeira vez com o seu irmão Fernão em 1147 e depois regresou em 1153 e estava de volta na Galiza no ano seguinte 1155 como atesta um documento da venda feita por Adosinda Rodriguez de uma propriedade em Sobrado em 23 Abril 1155 que é datado:ipso anno presente, quando domnus Vermudis reversus est Hierosalime.[9][4][12]

    Em 1148, encarregou ao abade do Mosteiro de São Justo de Toxos Outos a construção de um convento na vila de Nogueirosa perto da cidade de Pontedeume. Este lugar foi parte das arras que ele tinha dado à sua esposa a infanta Urraca em 25 de Julho de 1122. Mais tarde, em 1150, Urraca douo ao abade e ao mosteiro vários bens com a condição de que ela e quatro damas da sua família foram admitidas como religiosas no convento chamado Santa Maria de Nogueirosa.[13]

    Em 6 de Agosto de 1160 Bermudo ingresou como monge no Mosteiro de Santa Maria de Sobrado dos Monges,[12] mosteiro fundado pelos seus antepassados, onde morreu em 1168 com uns 80 anos de idade.[13][4] Urraca também se retirou, provavelmente no mesmo ano que o seu esposo, no mosteiro em Nogueirosa em Puentedeume[12] onde morreu em 1173 e foi enterrada na igreja do seu convento.[14]

    Matrimónio e descendência

    Mosteiro de Santa Maria de Sobrado dos Monxes onde retirou-se Bermudo Peres e onde foi enterrado.
    Casou-se mais de uma vez, segundo ele mesmo declara num documento em 9 de outubro de 1138 quando fez a carta de doação e dote para a sua filha Urraca, a freira no Mosteiro de Cascas.[8][15][5][c]

    De uma das suas primeiras esposas, Teresa Bermudes,[16] teve três filhos:

    Pedro Bermudes (m. antes de 1147)[16]
    Henrique Bermudes (m. depois de 1151)[17]
    Mor Bermudes (m. depois de 1192), esposa de Gonçalo Mendes, filho de Men Rodrigues de Tougues, neto de Rodrigo Froilaz, e de Chamoa Gomes.[16]

    Teve outra esposa chamada Adosinda Gonçalves de quem teve duas filhas:[18][d]
    Ilduara Bermudes
    Ximena Bermudes

    Casou cerca de 1122 com Urraca Henriques, infanta de Portugal, filha de Henrique de Borgonha e de Teresa de Leão, com quem teve seis filhos:[19][15]
    Fernão Bermudes (m. depois de 1161), surge frequentemente em Portugal a confirmar cartas do seu tio, Afonso Henriques[20].
    Urraca Bermudes I, freira e abadessa no Mosteiro Cascas em Betanzos.
    Soeiro Bermudes (m. 1169), conde, enterrado no mosteiro de Sobrado.[21]
    Teresa Bermudes (m. c. 1219), enterrada no mosteiro de Sobrado. Foi a esposa de Fernando Arias (m. 1204),[22] senhor de Batisela.
    Sancha Bermudes (m. ca. 1208), casou em 1152 com Soeiro Viegas de Ribadouro, filho de Egas Moniz, o Aio.[23][24]
    Urraca Bermudes II (m. depois de 1196), a esposa de Pedro Beltran.[25]
    Notas
    [a] ^ “Peres” é o patronímico, filho de Pedro. O toponímico “de Traba” deriva do lugar que governou o seu pai e não foi aplicado a todos os membros da família até o século XIII, muito tempo depois da morte de Bermudo.[26]
    [b] ^ "Ego Urraca regina hispanie ...uobis Beremundo Petri et fratre vestro Ferdinando Petri, damus Monasterium Superado (...) quod possedit auuus meus Ferdinandus Rex et uxor eius regina domina Sancia de auo vestro Segeredo Aloiti et uxore eius Adosinda." Segeredo e Adosinda foram os trisavôs de Urraca Froilaz, a mãe de Bermudo.
    [c] ^ "...uma cum filiis et filiabus nostris et cum ómnibus filiis et filiabus quos de uxoribus meis prioribus habui..."
    [d] ^ Em 1137, Ilduara e Jimena fez uma doação à Sé de Braga de uns bens entre Lima e Cávado "...de patre nostro Veremudo Petri et mater nostra Adosinda Gunzalviz". Almeida Fernandes opina que Adosinda podeira ser a irmã de Sancha Gonçalves, a legítima esposa de seu irmão Fernão, ambas filhas do conde Gonçalo Pais (Peláez). No entanto, Sancha foi a filha do conde Gonçalo Ansures e a condesa Urraca Bermudes, esta última filha do conde Bermudo Ovéquiz e de sua esposa Jimena Pelaez. Em 24 de abril de 1142, Sancha Gonçalves, a esposa de Fernão Peres de Trava, fez uma doação ao Mosteiro de Lourenzá e menciona à seu avô, Vermudo Ovéquiz.[27]
    Referências

    López-Sangil 2002, p. 55.
    Torres Sevilla-Quiñones de León 1999, p. 322.
    Almeida Fernandes 1978, p. 35.
    Torres Sevilla-Quiñones de León 1999, p. 326.
    López-Sangil 2002, p. 56.
    López-Sangil 2002, p. 57.
    López-Sangil 2002, p. 58.
    Daviña Sáinz 1998, p. 81.
    López-Sangil 2002, p. 59.
    López Morán 2004, p. 137.
    Daviña Sáinz 1998, p. 77–78.
    Daviña Sáinz 1998, p. 82.
    López-Sangil 2002, p. 62.
    López-Sangil 2002, p. 62–64.
    Almeida Fernandes 1978, p. 20.
    López-Sangil 2002, p. 64.
    López-Sangil 2002, p. 64–65.
    Almeida Fernandes 1978, p. 33.
    López-Sangil 2002, p. 56 e 65.
    López-Sangil 2002, p. 65.
    López-Sangil & 2002 p 77.
    López-Sangil 2002, p. 68.
    López-Sangil 2002, p. 74.
    Almeida Fernandes 1978, p. 34.
    López-Sangil 2002, p. 75.
    Pallarés Méndez & Portela Silva 1993, p. 829.
    Sánchez de Mora 2003, p. 70, Vol. I.
    Bibliografia
    Almeida Fernandes, A. de (1978). «Guimarães, 24 de junho de 1128» (PDF). Guimarães: Sociedade Martins Sarmento. Revista Guimarães (88): 5–145. ISSN 0871-0759
    Daviña Sáinz, Santiago (1998). «El monasterio de las Cascas (Betanzos) (I)» (PDF). Braga: Consello de Betanzos, A Coruña Câmara Municipal de Braga. Anuario Brigantino (em espanhol) (21): 77–102. OCLC 72890459
    López Morán, Enriqueta (2004). «El Monacato Femenino Gallego en la Alta Edad Media (La Coruña y Pontevedra)» (PDF). A Coruña: Asociación Cultural de Estudios Históricos de Galicia. Revista Nalgures (em espanhol). I: 119–174. ISSN 1885-6349
    López-Sangil, José Luis (2002). La nobleza altomedieval gallega, la familia Froílaz-Traba (em espanhol). A Coruña: Toxosoutos, S.L. ISBN 84-95622-68-8
    Pallares Méndez, M. C.; Portela Silva, E. (1993). «Aristocracia y sistema de parentesco en la Galicia de los siglos centrales de la Edad Media: El grupo de los Traba». Hispania (em espanhol). 53 (185): 823–840. ISSN 0018-2141
    Sánchez de Mora, Antonio (2003). La nobleza castellana en la plena Edad Media: el linaje de Lara. Tesis doctoral. Universidad de Sevilla (em espanhol). [S.l.: s.n.]
    Torres Sevilla-Quiñones de León, Margarita Cecilia (1999). Linajes nobiliarios de León y Castilla: Siglos IX-XIII (em espanhol). Salamanca: Junta de Castilla y León, Consejería de Educación y Cultura. ISBN 84-7846-781-5


    También este registro duplicado:
    https://www.geni.com/people/Vermudo-P%C3%A9rez-de-Traba-conde-de-Trast%C3%A1mara/6000000001412929252?through=6000000004646019235

    Esposo de: Urraca Henriques, infanta de Portugal and Godina del Mato
    Padre de Fernando Bermúdez de Trava; Sancha Bermúdez de Trava; Teresa Bermudes de Trava; Pedro Bermúdez; Enrique Bermúdez; Mayor Bermúdez; Urraca Bermúdez and García Bermúdez
    Hermano de: Ramiro Froilaz de Trava; Fernando Pérez de Traba, Conde de Trastámara; García Froila de Lugo; Jimena Pérez de Traba; Lupa Pérez de Traba; Gonzalo Perez de Trava and Eva Pérez de Trava, Condesa
    Medio Hermano de: Velasco Pérez de Traba, conde de Limia; Urraca Pérez de Traba; Cde. García Pérez de Traba, señor de Trastámara; Toda Pérez de Traba; Cde. Rodrigo el Velloso Pérez de Traba; Estefanía Pérez de Traba; Sancha Pérez de Traba; Aldura Pérez de Traba and Elvira Pérez de Traba

    Conde de Trastámara.

    Conde de Traba, del cual sabemos numerosos datos por documentos fidedignos por el meritísimo Don César Vaamonde Lores. Tuvo casa y residió ordinariamente en Santiago de Compostela. Estuvo casado varias veces, como él mismo declara en la escritura otorgada en favor de su hija Doña Urraca, al hacerle donación del Monasterio de Genroso (o Santa María de las Dueñas, o de las Cascas) y cuyos bienes abarcaban desde el lugar de Carrio, en la Feligresía de Bergondo, hasta los límites del monasterio de Cines. En 25 Julio 1122 dota a su segunda esposa la Princesa Urraca regiamente.

    En 4 Feb 1142, hizo partija y división de sus bienes entre su mujer e hijos con su hermano Don Fernando o Fernán Pérez de Traba, Don Bermudo había peregrinado dos veces, como cruzado, a la conquista de Jerusalén, regresando de la última en 1155. Cansado y viejo, ingresó en 1160 como novicio en el monasterio de Sobrado, vistiendo ocho años la cogulla y falleciendo en 1168, después de enriquecer a su monasterio con ricas donaciones, y siendo enterrado en el claustro, como los demás monjes. Fue uno de los magnates más poderosos de España en aquellos ya lejanos tiempos.

    En el siglo XII la casa principal de la villa de Noya era la de los Traba, a cuyo frente se hallaba Don Bermudo Pérez de Traba.

    Bermudo Pérez de Trava
    Bermudo Pérez de Trava (1095 -?) foi Conde de Trastâmara

    Foi filho de Pedro Froilaz de Trava (1075 - 1128) conde de Trava e de Urraca Froilaz (1060 -?), condessa de Aranga e filha de Froila Arias de Trava. Casou em 1120 com D. Urraca Henriques, infanta de Portugal (1095 -?), filha de Henrique de Borgonha, conde de Portucale e de Teresa de Leão, de quem teve:

    D. Fernando Bermudez de Trava (1115 -?) casou com Urraca Fernández, senhora das vilas de Temes e de Chantada.
    D. Urraca Bermudez de Trava.
    D. Sancha Bermudez de Trava (1130 -?) casou com Soeiro Viegas de Riba Douro (1130 - 1222).
    D. Teresa Bermudes de Trava casou com D. Fernando Aires de Lima (1130 -?), Senhor de Batissella.
    in: Wikipédia, a enciclopédia livre <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bermudo_P%C3%A9rez_de_Trava>


    Conde de Trastamara


    Bermudo Peres de Trava, Rico-homem/Senhor. Senhor de Faro e Caamouco
    Reinado c.1128-1168

    Tenente régio de Leão

    Reinado Caamouco? c.1125-1140 Trastâmara? c.1153

    Cônjuge
    Teresa Bermudes
    Adosinda Gonçalves
    Urraca de Portugal

    Descendência
    Pedro Bermudes
    Henrique Bermudes
    Mor Bermudes, Senhora de Tougues
    Ilduara Bermudes
    Ximena Bermudes
    Fernão Bermudes, tenens
    Urraca Bermudes I
    Soeiro Bermudes, Conde
    Teresa Bermudes, Senhora de Batissela
    Sancha Bermudes, Senhora de Vila Cova
    Urraca Bermudes II

    Dinastia Trava
    Nascimento c.1088
    Morte 1168 (80 anos) Mosteiro de Santa Maria de Sobrado dos Monges, Sobrado, A Corunha, Galiza, Espanha

    Enterro Mosteiro de Santa Maria de Sobrado dos Monges, Sobrado, A Corunha, Galiza, Espanha

    Pai Pedro Froilaz de Trava
    Mãe Urraca Froilaz

    Religião Catolicismo romano

    Brasão

    Bermudo Peres de Trava (em castelhano: Bermudo ou Vermudo Pérez de Traba;[a] morto em 1168), filho do conde Pedro Froilaz de Trava e da sua primeira esposa, Urraca Froilaz,[1][2] foi membro da linhagem mais poderosa na Galiza na Idade Média, tenente em Trastâmara, em Faro (A Corunha), em Viseu, e em Seia,[3][4][5] proprietário de vastos territórios, e grande benfeitor dos mosteiros.

    Bermudo nunca teve o título de conde e aparece como dominus e também como Vermudo Petriz Galleciae. Sua presença registra-se pela primeira vez na documentação medieval a 1 de Abril de 1104 com o seu irmão o conde Fernão Peres de Trava fazendo uma doação ao Mosteiro de São João de Caaveiro.[5] Serviu à rainha Urraca I e com os seus irmãos jurou lealdade ao seu filho, o rei Afonso VII em Zamora.

    Em 29 de Julho de 1118, a rainha Urraca, com o consentimento do seu filho Afonso, devolveu a Bermudo e a seu irmão Fernão os territórios pertencentes ao mosteiro de Sobrado, que o rei Fernando I de Leão tinha tomado pela força em 1050.[b] Alguns anos mais tarde, em 25 de Julho 1122, ele concedeu a sua mulher Urraca Henriques várias propriedades, incluindo as propriedades em Las Cascas além de outras três aldeias e dois mosteiros.[6]

    Dois anos depois, em 1125, Bermudo aparece em Portugal confirmando a doação feita pela condessa Teresa de Leão, como senhor ou governador de Viseu enquanto seu irmão Fernão aparece como o governador de Coimbra.[7].

    Após a morte de Teresa, en 1131 Bermudo iniciou uma revolta no Castelo de Seia que não teve sucesso, uma vez que o infante D. Afonso Henriques foi ao encontro dele com as suas forças e expulsou-o do castelo. Bermudo voltou à Galiza raramente atravessar o Rio Minho novamente. [7]

    Em 9 de Outubro 1138, reconstruiu o Mosteiro de Genrozo, mais tarde conhecido como o Mosteiro de Nostra Senhora das Donas, e, finalmente, como o Mosteiro de las Cascas.[8] Muito provavelmente fundada por Froila Bermudes, o avó de Bermudo,[9] Bermudo tinha herdado a metade do mosteiro de seu pai, Pedro Froilaz, e o rei Afonso VII, que havia sido criado com Bermudo, retornou a outra metade do mosteiro que Pedro Froilaz lhe tinha dado, de modo que Bermudo teria toda a propriedade.[10] Ele deu ao mosteiro a sua filha Urraca, que entrou para o convento como freira e mais tarde tornou-se a sua abadessa. Em 8 de Setembro de 1145, Urraca, com o consentimento do seu pai, doou ao Mosteiro de Sobrado.[11] O mosteiro de Las Cascas, agora em ruínas, com apenas a igreja de San Pelayo de Genrozo em pé, estava situado no território de Nendos, numa pequena vila conhecida como Las Cascas, perto da cidade de Betanzos.[8]

    Ele e o seu irmão Fernão fez muitas doações para o mosteiro em Sobrado, que tinha sido fundado pelos seus ancestrais, e possuía todas as suas propriedades ao longo de um período de 24 anos, de 1118 até 11 de Janeiro de 1142, quando eles voluntariamente entregou-as aos monges Cistercienses.[12]

    Foi a peregrinação à Terra Santa por duas vezes; a primeira vez com o seu irmão Fernão em 1147 e depois regresou em 1153 e estava de volta na Galiza no ano seguinte 1155 como atesta um documento da venda feita por Adosinda Rodriguez de uma propriedade em Sobrado em 23 Abril 1155 que é datado:ipso anno presente, quando domnus Vermudis reversus est Hierosalime.[9][4][12]

    Em 1148, encarregou ao abade do Mosteiro de São Justo de Toxos Outos a construção de um convento na vila de Nogueirosa perto da cidade de Pontedeume. Este lugar foi parte das arras que ele tinha dado à sua esposa a infanta Urraca em 25 de Julho de 1122. Mais tarde, em 1150, Urraca douo ao abade e ao mosteiro vários bens com a condição de que ela e quatro damas da sua família foram admitidas como religiosas no convento chamado Santa Maria de Nogueirosa.[13]

    Em 6 de Agosto de 1160 Bermudo ingresou como monge no Mosteiro de Santa Maria de Sobrado dos Monges,[12] mosteiro fundado pelos seus antepassados, onde morreu em 1168 com uns 80 anos de idade.[13][4] Urraca também se retirou, provavelmente no mesmo ano que o seu esposo, no mosteiro em Nogueirosa em Puentedeume[12] onde morreu em 1173 e foi enterrada na igreja do seu convento.[14]

    Matrimónio e descendência:

    Mosteiro de Santa Maria de Sobrado dos Monxes onde retirou-se Bermudo Peres e onde foi enterrado. Casou-se mais de uma vez, segundo ele mesmo declara num documento em 9 de outubro de 1138 quando fez a carta de doação e dote para a sua filha Urraca, a freira no Mosteiro de Cascas.

    De uma das suas primeiras esposas, Teresa Bermudes,[16] teve três filhos:

    Pedro Bermudes (m. antes de 1147)[16]

    Henrique Bermudes (m. depois de 1151)[17]

    Mor Bermudes (m. depois de 1192), esposa de Gonçalo Mendes, filho de Men Rodrigues de Tougues, neto de Rodrigo Froilaz, e de Chamoa Gomes.[16]

    Teve outra esposa chamada Adosinda Gonçalves de quem teve duas filhas:[18][d]

    Ilduara Bermudes

    Ximena Bermudes

    Casou cerca de 1122 com Urraca Henriques, infanta de Portugal, filha de Henrique de Borgonha e de Teresa de Leão, com quem teve seis filhos:[19][15]

    Fernão Bermudes (m. depois de 1161), surge frequentemente em Portugal a confirmar cartas do seu tio, Afonso Henriques[20].

    Urraca Bermudes I, freira e abadessa no Mosteiro Cascas em Betanzos.

    Soeiro Bermudes (m. 1169), conde, enterrado no mosteiro de Sobrado.[21]

    Teresa Bermudes (m. c. 1219), enterrada no mosteiro de Sobrado. Foi a esposa de Fernando Arias (m. 1204),[22] senhor de Batisela.

    Sancha Bermudes (m. ca. 1208), casou em 1152 com Soeiro Viegas de Ribadouro, filho de Egas Moniz, o Aio.[23][24]

    Urraca Bermudes II (m. depois de 1196), a esposa de Pedro Beltran.[25]

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Bermudo_Peres_de_Trava