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Padre de Maria Anaia; Martim Anaia and João Anaia, 2.° Sr. de Góis e 6.° Bispo de Coimbra Anião da Estrada (Astúrias, Espanha ), senhor de Semide (Miranda do Corvo) foi o 1º Senhor de Goes, actualmente Góis (Portugal) é um Cavaleiro nobre e militar Asturiano. Veio para o Condado Portucalense e Condado de Coimbra com o Conde D. Henrique. Nestes condados foi companheiro de armas de Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, com quem combateu contra os Mouros. Anião de Estrada ou Anaia Vestrares como também é conhecido, recebeu de Dona Teresa, viúva de Conde D. Henrique, e de seu filho o infante Dom Afonso Henriques, futuro Rei de Portugal, em 1114 a carta de doação do Castelo de Bordeiro e de Goes, onde fundou a actual vila e a sua primeira igreja matriz, cujo padroado doou, com sua mulher, ao mosteiro de Lorvão em 1124. in, http://pt.wikipedia.org/wiki/Ani%C3%A3o_da_Estrada http://www.soveral.info/casadatrofa/trofa16.htm _________________________________________________________ Anião da Estrada, Analo ou Anaia Trastares ou Vestraris ou Trastamires senhor de Góis (1ro), senhor da honra de Sequeira, Dom Nascido cerca 1064 - junto a Llana de S. Vicente de Barquera, nas Astúrias Falecido cerca 1148 , com a idade de possivelmente 84 anos Terá tido o "castelo de Goes " e sido o "rico-homem" nessa terra. Veio para Portugal com o conde D. Henrique e foi um dos companheiro de Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador. Anaia Vestrariz, provavelmente um Asturiano, o Dom Anião da Estrada, antepassado dos de Góis, segundo o Livro de Linhagens do Conde D. Pedro. É a ele que D. Teresa confia os castelos de Góis e de Bordeiro, numa data desconhecida, entre 1113 e 1117. O nome Anaia é basco, mas por essa época já bastante difundido na Península. O Conde D. Pedro indica, com a maior precisão, o lugar das Astúrias donde ele, segundo a tradição vigente no século XIV, era natural. Durante certo tempo, as suas actividades militares devem ter sido coordenadas sob a autoridade de outro estrangeiro, desta vez um galego, e por isso mesmo fortemente ligado à nobreza de Entre Douro e Minho, o célebre conde Fernão Peres de Trava, a quem D. Teresa confiou o governo dos castelos da Beira, em 1122. Tratava-se, sem dúvida, de uma supremacia claramente militar. De resto pouco durou, como se sabe. A partir do afastamento do conde galego e da tomada do poder por D. Afonso Henriques, Anaia Vestrariz deixa de ter, provavelmente, qualquer intermediário entre eles e o governo do condado. Estabeleceu-se firmemente no local, onde, sem dúvida, talhou o seu senhorio. História do nome Góis Trata-se de um nome de raízes toponímicas, tirado que foi a designação da vila e terra de Goes, sendo a forma Goes a que tem mais tradição de uso. Constituíndo das raras linhagens que se podem traçar desde os seus inícios, provém ela de D. Anião Transtamires ou Trastares, a quem a Rainha D. Teresa fez doação da terra de Goes e seu termo no ano de 1105. A adopção deste nome como apelido é que foi bastante mais tardia, se bem que efectuada pela linha de descendência varonil e primogénita do referido D. Anião. Vasco Pires Farinha, nome extraído do senhorio da terra de Farinha-Podre - foi sétimo senhor de Goes e instituiu morgado com todos os seus bens, a ele vinculando também as terras daquele seu senhorio, visto que pelos termos da respectiva doação, também elas se podiam considerar bens livres e alodiais, para o que o obteve carta de confirmação do rei em 1281. A chefia desta família prosseguiu, portanto, na linha dos fruidores deste vínculo, vindo a recair na Casa dos Silveiras, condes de Sortelha. Ao cronista e grande humanista Damião de Goes - cuja ascendência se não consegue entroncar na linhagem dos Goes - concedeu o imperador Carlos V armas diferenciadas daquelas, reconhecidas em Portugal, por carta de 15 de Agosto de 1567. As armas que a seguir se descrevem eram as do ramo primogénito dos Lemos, que haviam possuído a vila e morgado de Goes, pelo casamento de Gomes Martins de Lemos, senhor de Oliveira do Conde, com a herdeira daqueles bens, Mécia Vasques de Goes, que era filha primogénita do 11º senhor de Goes (Dic. Famílias Portuguesas). Armas dos Góis Góis ou Goes: de azul, com seis cadernas de crescentes de prata postas em 2, 2 e 2. Outras fontes: - Dicionário das Famílias Portuguesas, D. Luiz de Lancastre e Távora, Quetzal Editores, 2ª Edição, Lisboa, pág. 191 - Armorial Lusitano, Afonso Eduardo Martins Zúquete, Edições Zairol, 4ª Edição, Lisboa, 2000, pág. 254 - Inéditos Goesianos de Guilherme João Carlos Henriques, Arruda Editora, 2ª Edição, Arrudas dos Vinhos, 2002, vol. I - pág. 157 - A região de Arganil: de fronteira a terra senhorial in colectânea A nobreza Medieval Portuguesa - a família e o poder, José Mattoso, 2ª ed., 1987, Editorial Estampa, Lisboa, artº 10, pág. 318 - Subsídios para o estudo da genealogia dos Góis, Manuel Abranches de Soveral (ver http://www.soveral.info/mas/Argollo.htm) - Genea Portugal (ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=168564) Fontes Pessoa: Famílias de Góis e Casa Antigas de Mário Paredes de Nogueira Ramos, Separata do Arquivo Histórico de Góis - 1956/58 e 1971, vol. 1 - pág. 140 a 151 | ||||